Artigo 1 (20)
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- Todos os enfermeiros demonstraram uma visão adequada do conceito da sepse, contudo, 33,3% apresentam um défice nos conhecimentos científicos sobre os sinais de infeção, síndrome de resposta inflamatória sistêmica, sépsis grave e choque séptico, bem como as formas de tratamento; - Apenas 11,1% dos enfermeiros reconheceram a hipotermia como um sinal sugestivo de sepse; - Os enfermeiros referiram necessidade de fomentar a educação continuada e criar/implementar bundles da sepse, garantindo uma melhoria na qualidade dos cuidados e redução da mortalidade. |
Artigo 2 (5)
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- As novas diretrizes indicam que a falta de reconhecimento precoce perante a sepse é um grande obstáculo ao início do tratamento; - É importante gerir expetativas do paciente/família, estabelecer um tratamento realista e promover a comunicação; - A implementação das novas recomendações na prática de enfermagem garante cuidados de qualidade especializados, prevenindo estágios avançados da sepse. |
Artigo 3 (21)
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-A identificação precoce da sepse pelo enfermeiro contribui para melhores outcomes para o doente; - O enfermeiro tem um papel fundamental na coordenação da comunicação entre o seio da equipe multidisciplinar e paciente/família. A falta de comunicação pode atrasar o diagnóstico e o respectivo tratamento; - A formação/educação dos enfermeiros é imprescindível para a prestação de melhores cuidados; - Melhores rácios possibilita uma correta avaliação da pessoa, permitindo que a identificação da sepsenãoseja realizada tardiamente . |
Artigo 4 (16)
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- No pós-teste, os enfermeiros classificaram-se como significativamente mais experientes sobre a sepse do que no início; - No pós-teste, houve uma diminuição do número de pacientes triados incorretamente para a sepse (40,6% para 8,9%); - Ter enfermeiros formados e aptos a implementar os protocolos da sepse com base nas evidências atuais resulta numa menor variabilidade na triagem, diminuindo as falhas no diagnóstico. |
Artigo 5 (14)
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- Durante o internamento, mais pacientes do grupo pré-intervenção agravaram o estado geral em relação ao grupo pós-intervenção; - Após 7 dias da confirmação analítica de infeção, no grupo pré-intervenção, 4,6% dos pacientes faleceram enquanto que no grupo pós-intervenção foi apenas 3,4%. - Após 30 dias da confirmação analítica de infeção, no grupo pré-intervenção, 12,5% dos pacientes faleceram enquanto que no grupo pós-intervenção foi 7,1%; - Uma avaliação mais precisa no grupo pós-intervenção permitiu menor necessidade de tratamento avançado, diminuindo as admissões nas unidades de cuidado intensivo. |
Artigo 6 (15)
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- O número de casos identificados de sepse aumentou de 6,7% para 84,2% no Hospital 1, sendo que no Hospital 2 aumentou de 22,6% para 45,2%; - O tempo de notificação diminuiu 42 minutos no Hospital 1, enquanto que no Hospital 2 a média foi de 138 minutos. |
Artigo 7 (17)
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- O enfermeiro tem destaque no controle da sepse, através da implementação de medidas preventivas, assim como na monitorização dos parâmetros clínicos: sinais de hipoperfusão, diminuição do nível de consciência, alteração da temperatura corporal, diminuição do débito urinário, pressão arterial e oxigênio; - O enfermeiro deve estar ciente, ao executar procedimentos invasivos, dos cuidados a ter para prevenir o risco de infeção que é causada por microrganismos existentes no ambiente hospitalar. |
Artigo 8 (18)
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- Um fator importante na determinação da sepse: as fontes de contaminação, ou seja, condição do ambiente hospitalar, qualidade dos materiais, assepsia, implementação de normas e rotinas e uso de equipamentos de proteção individual; - Conhecer as caraterísticas da doença ajuda o estabelecimento do diagnóstico precoce, proporcionando intervenções mais precisas e seguras que contribuem para a prevenção de complicações. |
Artigo 9 (19)
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- A promoção do alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis é um dos principais cuidados prestados ao paciente com sepse; - É importante que o enfermeiro reconheça os sinais e sintomas da sepse para que possa intervir de forma rápida e adequada; - Como formas preventivas, é importante conhecer os mecanismos de transmissão de infeção, como a importância da lavagem das mãos, o rigor na técnica asséptica e o uso do equipamento de proteção individual. |