US1 Profissionais necessários para integrar a Gestão de Leitos |
A Gestão de Leitos deve ser composta essencialmente pelo profissional enfermeiro (14) (E). Outros profissionais também foram mencionados, como, por exemplo, equipe com enfermeiro, médico e assistente social (12) (E). |
26 |
8,7 % |
US2 Qualificação e experiência para o enfermeiro da Gestão de Leitos |
Para atuar na Gestão de Leitos, o enfermeiro deve ter em conjunto o conhecimento em gestão e na assistência (30). Para isso, pode utilizar instrumentos de trabalho, tais como Escala de Fugulin e Dimensionamento de enfermagem, e ter um olhar voltado para sustentabilidade financeira para o hospital. É necessário ter experiência na gestão (6) e experiência na prática assistencial (31). Deve conhecer como funcionam os fluxos e as unidades do hospital (23). O conhecimento que o enfermeiro possui, por meio da própria formação no curso - técnico-cientifica e de processo saúde-doença na graduação de enfermagem, foi mencionado como suficiente para atuar no serviço (6). A qualificação em nível de titulação não precisa ser considerada como um requisito para atuar nesse serviço (4), entretanto, apontou-se a necessidade de formação em gestão e assistência pelos médicos e residentes (2). O enfermeiro deve apresentar competências (3), tais como: liderança, tomada de decisão e trabalho em equipe para atuação. A flexibilidade (10), negociação (7), proatividade (2), comunicação e agilidade (3) foram habilidades também mencionadas (E). |
127 |
42,3 % |
US3 Perfil de pacientes no hospital |
O enfermeiro da Gestão de Leitos avalia o perfil dos pacientes, por exemplo, se é paciente classificado como eletivo, paliativo, internado para transplante de medula, crítico, como um dos critérios para alocá-lo no leito hospitalar (2) (D). |
02 |
0,7 % |
US4 Recursos físicos, materiais e tecnológicos |
Foi observado que os enfermeiros utilizam computador, telefone e bipe. Tais recursossão considerados essenciais para comunicação com as demais unidades e serviços. Em relação à estrutura, o espaço é compartilhado com outros serviços, dispondo de banheiro e copa, com acessibilidade, luminosidade e ventilação (1) (O). |
01 |
0,3 % |
US5 Cargo de trabalho e organização do Serviço |
Os enfermeiros da Gestão de Leitos fazem plantões com carga horária 12x36 horas, com um profissional por plantão (1) (D). O serviço se organiza por fluxo/itinerário, considerando desde o acesso do paciente dentro do hospital até os demais serviços envolvidos (1) (D). |
02 |
0,7 % |
US6 Dificuldades |
A comunicação é frágil entre enfermeiros da Gestão de Leitos, enfermeiros das assistenciais e médicos residentes, estando relacionada, ainda, ao pouco conhecimento destes acerca do fluxo de transferência do paciente no leito hospitalar (25) (E, O). Considerou-se como uma dificuldade os recursos materiais e físicos da instituição como, por exemplo, os leitos de isolamento e a grande demanda frente a uma fragilidade de leitos no hospital (25) (E, O). O perfil clínico do paciente admitido, incompatível com a característica de assistência da unidade assistencial, foi uma fragilidade apresentada sob ótica dos enfermeiros assistenciais (12) (E). A cultura dos profissionais na instituição com seus pares foi mencionada pelos enfermeiros da Gestão de Leitos como uma barreira para sua atuação no serviço (4) (E). Aspectos que implicam na alta hospitalar (5) (E), a sobrecarga de trabalho dos enfermeiros das unidades assistenciais (4) (E), apoio médico frágil (3) (E) e acesso a informações prévias do paciente (3) (E) foram outras fragilidades apontadas (E). |
81 |
27 % |
US7 Facilidades |
Uma facilidade apontada pelos participantes foi a centralização do gerenciamento dos leitos atribuída ao enfermeiro da Gestão da Leitos, ou seja, apenas um serviço responsável por essa atividade (22) (E). Isso torna ágil a alocação e/ou transferência do paciente para o leito (10) (E, O), pois o enfermeiro possui uma visão geral dos leitos do hospital enquanto os demais profissionais limitam-se à visão da sua unidade/serviço (8) (E, O). O enfermeiro consegue melhorar o processo de trabalho com a diminuição da ociosidade dos leitos (2) (E). |
42 |
14 % |
US8 Aspectos que levam à qualidade de vida e motivação no trabalho na perspectiva dos enfermeiros da Gestão de Leitos |
A satisfação pessoal em atender a necessidade do paciente e o reconhecimento do trabalho configuraram uma importante motivação para o enfermeiro atuar na Gestão de Leitos (8). Acidentes, lesões e doenças relacionadas ao trabalho na Gestão de Leitos não foram mencionadas pelos enfermeiros desse serviço (5). O apoio da chefia, colegas e serviços envolvidos foi considerado como qualidade de vida por eles, por propiciar um ambiente de trabalho fluido (3). Para eles, a qualidade de vida também está relacionada com ter um preparo psicológico, pois há comunicação com diferentes profissionais, sendo necessária a mediação de conflitos (2). A disponibilidade de recursos para realizar o trabalho também foi mencionada (1) (E). |
19 |
6,3 % |
Total
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300 |
100% |