Baixa visibilidade das pessoas com deficiência. |
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Dificuldade em aplicar o modelo biopsicossocial na avaliação global, na definição de metas terapêuticas e na alta qualificada. |
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Déficit na comunicação entre os profissionais e entre estes e o paciente/família.
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Práticas biologicistas e avaliação fragmentada por categoria profissional.
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Baixa ou nenhuma adesão à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) ou instrumentos nela baseados.
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Resistência da família/cuidadores em aceitar a alta, por receios relativos à continuidade do cuidado em ambiente domiciliar ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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Baixa capacidade dos profissionais para gerir o cuidado e inexistência de avaliação da qualidade da atenção.
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Fragmentação da assistência e projetos terapêuticos baseados no modelo biomédico, com práticas unilaterais, estabelecidas sem diálogo.
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Dificuldade para definir as prioridades terapêuticas e alocar profissionais no caso.
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Falta de autonomia do paciente e da família na gestão do cuidado.
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Baixa resolutividade das ações, com permanência dos pacientes por tempo superior ao necessário e aumento da demanda reprimida.
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Reuniões periódicas entre profissionais e familiares para desenvolver um projeto terapêutico singular.
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Avaliação global baseada na CIF, com presença de toda a equipe de profissionais.
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Articulação com outros pontos da rede para continuidade do cuidado.
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Construção e revisão de protocolos para orientar a atenção à saúde disponibilizada pelo CER.
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Desenvolvimento de indicadores de avaliação e acompanhamento da qualidade da atenção oferecida nos CER.
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Dificuldade na articulação do CER com outros serviços da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), com outras redes de atenção e com outros setores. |
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Pouco reconhecimento e valorização das CER dentro das redes de atenção.
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Falhas na comunicação entre o CER e outros serviços integrantes da RCPD e outras redes de atenção.
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Baixa qualificação dos profissionais de saúde e de outros setores para atenção à pessoa com deficiência e promoção da inclusão.
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Dificuldades logísticas como falta de transporte sanitário e compatibilização de agendas.
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Pouca ou nenhuma articulação intersetorial.
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Descontinuidade do cuidado e inserção social da PcD.
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Agravamento do distanciamento entre atenção especializada, outros pontos da rede e participação social da PcD.
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Reuniões periódicas com a presença de representantes de redes de atenção e setores com outros níveis de densidade tecnológica.
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Desenvolvimento de fluxogramas para ilustrar a relação entre os serviços e protocolos para encaminhamento.
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Inflexibilidade das portarias do Ministério da Saúde e da alocação de recursos. |
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Desconsideração das singularidades e realidades locais.
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Comunicação deficitária ou inexistente entre o CER e o Ministério da Saúde.
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Incompatibilidade dos valores na Tabela SUS com o custo real do produto/serviço.
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Recurso mensal da forma de custeio.
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Má gestão dos recursos.
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Recursos conjuntos para CER e outros serviços.
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Burocratização para implantação de novos CER e desinteresse dos gestores para fazê-lo.
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Fragmentação do cuidado pelo tipo de deficiência, levando o paciente a percorrer vários pontos da rede em casos de deficiências múltiplas ou necessidades diferentes da habilitação do CER mais próximo.
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Necessidade de realocar outros recursos para suprir as demandas financeiras ou desvio do recurso do CER repassado pela MAC.
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Dificuldade de avanço tecnológico do serviço.
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Demanda elevada para o serviço e inadequação da assistência ofertada para a realidade do território.
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Publicização de estudos sobre os CER para problematizar a necessidade de mudanças nos instrumentos normativos.
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Escuta dos atores envolvidos no CER para elaborar diretrizes aplicáveis ao serviço e à atenção à PcD.
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Reconsideração das habilitações por tipo de deficiência e criação de sistemas de regulação para acesso a atendimentos especializados e insumos terapêuticos como órteses e próteses.
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Dificuldades relacionadas aos sistemas de informação |
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Utilização das informações contidas nos sistemas para repasse financeiro.
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Prontuários eletrônicos não unificados entre atenção básica e CER.
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Sistemas de informação baseados no diagnóstico e fatores biológicos da deficiência, desconsiderando a influência do contexto na produção das deficiências.
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Sistemas de informação não refletem a qualidade dos serviços, que acabam recebendo má avaliação.
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Fragmentação das informações de saúde do indivíduo, dificultando o acesso a dados pelas equipes de reabilitação e Estratégia Saúde da Família, o que compromete a integralidade do cuidado.
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Ausência de sistemas de informação que permitam gerar dados sobre funcionalidade, limitação às atividades, restrição à participação e fatores contextuais.
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Estímulo a uma cultura organizacional que promova valores de cooperação no serviço, planejamento de ações e avaliação dessas ações.
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Ampliação do Prontuário Eletrônico do Cidadão no e-SUS para incluir informações sobre o CER, viabilizando uma análise geral do indivíduo através do prontuário.
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Utilização de sistemas de informação com dados baseados na CIF.
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Dificuldades relacionadas à permanência e qualificação dos profissionais, estrutura física adequada e terapias alternativas. |
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Profissionais vinculados ao serviço por contrato.
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Baixa afinidade de profissionais com o modelo assistencial do CER.
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Jornada dupla de trabalho, com atividades em outros pontos de atenção.
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Recursos financeiros insuficientes para educação continuada da equipe.
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Alta rotatividade da equipe assistencial.
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Dificuldade de estabelecer e manter o vínculo profissional-paciente.
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Defasagem na qualificação da equipe.
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Tratamento curativo, baseado no modelo biomédico.
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Realização de concursos públicos e instituição de avaliação de desempenho para estimular a permanência de profissionais aptos ao serviço.
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Avaliação periódica dos CER para verificar questões relacionadas a estrutura, processos e resultados obtidos.
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