Resumo
Este texto aborda a transmissão de saberes e práticas entre diferentes gerações de carnavalescos. Este ofício se torna fundamental na afirmação do entretenimento como integrante do padrão societário e cultural da modernidade, tal como experimentada na cidade do Rio de Janeiro, nas últimas décadas do século XX e no limiar do presente século. Esse saber relativo à estética barroca dos efeitos e excessos visuais se inscreve na problemática da permanência do que poderíamos denominar de uma diferencialidade funcional. Ao mesmo tempo, observamos como esta diferencialidade repercute a perenidade adquirida por um padrão de conduta artística em meio às alterações de interesses e ideias no desfile das escolas de samba.
Palavras-chave Artistas carnavalescos; Técnicas do ludibrio; Herança intergeracional; Carnaval carioca; Entretenimento