Celulares, conexões e afetos: a sociabilidade e o consumo de smartphones entre jovens de comunidade popular (Tondo, 2016) |
Dispositivo como mediador de afetos e performances Dificuldades geracionais de letramento digital Não tornam públicas desavenças entre familiares e amigos(as) Racionalização pouco efetiva por parte de pais e mães Satisfação familiar de oferecer acesso à internet Na internet, os(as) filhos(as) estão em casa: pais/mães sentem que ofertam proteção Frustação das expectativas amorosas |
"Em um relacionamento sério com o celular": uma etnografia das práticas de consumo de smartphones por mulheres (Pereira, 2017) |
O smartphone significa a internet, e o Facebook, o navegador Maternidade e status de relacionamento são definidores dos tipos de publicações Sem o smartphone não há trabalho 24 horas conectadas com o mundo doméstico Papéis de gênero normativos: ciúmes como principal motivo de interdição de alguns tipos de publicações Uma boa mãe e mulher é reconhecida pelo que publica É preciso desligar o aparelho para dar conta das atividades domésticas e familiares |
No ritmo do passinho: deslocamentos midiáticos e estetização cotidiana do grupo Dream Team do Passinho (Menezes, 2017) |
Estratégias visuais consolidadas nas redes para adentrar as coberturas e a grade da televisão Demarcação de identidades coletivas por meio de conteúdos de dança e militância Deslocamentos do que é ser celebridade na favela Influência dos patrocinadores nas composições estéticas Produção de conteúdo digital sem a chancela da gravadora |
Crianças no YouTube: um estudo etnográfico sobre as infâncias e suas estratégias de relacionamento nas mídias digitais (Kuntz, 2018) |
YouTube como aprendizado de habilidades e expansão da sociabilidade infantil Insultos e haters causam insegurança em pais e mães frente ao retorno financeiro Imitação de canais famosos: repetição de um modelo de infância Fortalecimento de laços com familiares Papéis projetivos de si (dos pais e das mães) na estética dos vídeos |
"A gente se ama e se odeia ao mesmo tempo": uma etnografia do consumo de smartphones em circuitos de sociabilidade de jovens de camadas populares (Trindade, 2018) |
Valores da masculinidade hegemônica para ambos os sexos Imperativo do conflito que admite o cômico Materialização das disputas (emojis, gifs, memes) Espaços off-line para liberação do estresse online Geolocalização e check-ins como forma de usufruir a cidade Procura de um namoro ideal igual ao do mundo digital Sentimento frustrado de liberação sexual das jovens em cenários de machismo Moralização das estéticas |
Participação política na timeline: o Facebook como arena pública para sugestões legislativas apresentadas no E-cidadania (França, 2018) |
Apoio às SUGs para movimentar a agenda pública do tema pleiteante Cidadão produtor e responsável pela circulação do tema Mobilização junto a ativistas, blogueiros(as) e youtubers Atuação individual de cidadãos/ativistas Superficialidade nas interações devido à matriz interacional das plataformas |
A internet dos leigos: catolicismo midiático e práticas de consumo como experiência vivida (Flores da Rosa, 2018) |
Tendência ao entretenimento, humor e à catequese de boteco Tensões políticas, doutrinárias e litúrgicas entre diferentes setores da Igreja Embate digital contra os hereges Ênfase dada não ao transcendente, mas à vida prática da fé Mídia como o encontro com a Igreja e suas exigências Experiências digitais de afirmação da catolicidade: buscam atingir quem já é católico Explicação da fé canônica e de temas considerados polêmicos Postagens blindadas pelos poderes eclesiais |
O suicídio em torno da vida e da morte: uma etnografia do consumo do Facebook por jovens (Paz, 2019) |
Criação de espaços de escuta Ações de responsabilidade, cuidado e meios de sustentação da vida Interferir pontualmente nos momentos de crise do(a) suicidando(a) Maior segurança no desabafo: liberdade em falar da temática sem ser estigmatizados(as) Combater a exposição de material íntimo de meninas na internet por meninos Tribunais públicos para punição desses acusados Uso de vários perfis por uma mesma pessoa por se sentir mais livre para autoexpressão |
Práticas de consumo das redes sociais por mães de vítimas do incêndio da Boate Kiss: a criação de experiências no cotidiano (Pavanello, 2019) |
Luta por justiça e memória no Facebook Direito à saudade como demarcação política em um cenário marcado pela impunidade Narrativas para corporificar nos outros a dor que sentem Proteção afetiva e recurso terapêutico Sentem-se mais protegidas de insultos em seus perfis do que na Tenda da Vigília (local de memória mantido pelos familiares das vítimas) Facebook para manter diálogos com os(as) filhos(as) mortos(as) Manutenção dos perfis da mesma forma como outros objetos significativos são preservados A mediação tecnológica diminui as distâncias insuperáveis |
Toda trabalhada na wi-fi: cotidiano travesti em trajetórias digitais (Machado, 2019) |
Manutenção de reputações pela valorização da honestidade Fofocas e jocosidade para demarcar a fidelidade a si mesmas Sentem que não têm direito à privacidade No trottoir também se busca conexão wi-fi Fazer a pista conectada é menos arriscado Dinâmicas da prostituição contidas nos celulares: 24 horas conectadas para o sexo (cansaço e diminuição da libido) Trabalho constante de atiçar o desejo das mariconas O encontro online precisa acontecer off-line para assegurar o retorno financeiro O perfil e as publicações são dedicados aos orixás |