Resumo
Neste artigo, centrado nas minhas investigações a respeito do desenvolvimento da Antropologia na Argentina, analiso dois dos primeiros trabalhos de Marcelo Bórmida abertamente etnológicos e fenomenológicos, com o objetivo de explorar certas relações a partir da etnologia, com a obra de Viveiros de Castro, e da fenomenologia, com as posições de Ingold. Para tanto serei obrigado a ampliar o campo de análise para outros antropólogos argentinos vinculados a Bórmida, além de antropólogos e cientistas sociais do campo acadêmico anglo-saxão e francês. O sentido da comparação é encontrar similitudes e diferenças, mas também ver até que ponto abordagens de autores como Viveiros de Castro ou Ingold se ancoram, assim como a de Bórmida, em "resíduos de não-tradições".
Palavras-chave Etnologia e fenomenologia; Mito; Marcelo Bórmida; Tim Ingold; Eduardo Viveiros de Castro