Resumo
O artigo retoma a polaridade dos discursos contra e a favor da modernidade, argumentando que, ao limitar-se à esfera própria da cultura, tais discursos negligenciam outras ordens sociais igualmente constitutivas da sociedade moderna. Por este motivo, tanto a crítica quando a apologia criam distorções entre o entendimento da modernidade e as estruturas sociais. Depois de questionar as concepções críticas da sociologia clássica e a adesão da sociologia brasileira à modernidade, a autora questiona o privilégio atribuído ora ao tempo futuro, ora ao tempo passado nos estudos sobre a arte moderna e contemporânea.
Palavras-chave: Modernidade; Crítica e apologia; Tempo; Sociologia; Arte