Resumo
Em diálogo com reflexões de Veena Das, este artigo explora algumas dimensões presentes em um percurso etnográfico centrado na relação com familiares de vítimas de violência do Estado. Palavras, tempos e relações configuram o eixo em torno do qual duas diferentes situações de pesquisa são elaboradas. A primeira delas é pensada a partir da imagem do estilhaço, fragmento que surpreende e produz a sensação de falta de compreensão sobre o que se desenrola. A segunda situação se constrói sob o regime da conversa, permitindo refletir sobre diferentes dimensões de intimidade e desconhecimento que atravessam uma relação de pesquisa e confiança.
Palavras-chave Veena Das; palavras; tempos; violência