Resumo
O crescimento turístico observado nos últimos anos no arquipélago de Cabo Verde, particularmente na ilha da Boa Vista, é objeto de reflexão deste artigo. Meu interesse é pensar sobre os sentidos de africanidade construídos na relação entre cabo-verdianos e turistas europeus que se deslocam para o arquipélago em busca de experiências africanas em um ambiente calmo, paradisíaco, exótico e tropical. Tais categorias, que permeiam os folders, sites e revistas de turismo no arquipélago, são analisadas como formas de representação e de autorrepresentação nesse contexto relacional que a viagem turística produz.
Palavras-chave: Turismo; África; Cabo Verde; identidade; nação