Resumo
Procuro discutir a aproximação entre uma geração de sociólogos paulistanos, pesquisadores das relações raciais no Brasil, entre os anos 1950 e 1970, com ativistas e intelectuais negros de São Paulo. O foco se dá nas aproximações entre Florestan Fernandes e a Associação Cultural do Negro, permitindo retroceder e avançar no tempo, vislumbrando-se outras figuras igualmente importantes como Roger Bastide, Virgínia Leone Bicudo, Octavio Ianni, Eduardo de Oliveira e Oliveira. A hipótese é de que há uma aproximação de projetos políticos acerca da mudança social pautada pela luta antirracista, que se modificará em função do golpe de Estado civil-militar de 1964.
Palavras-chave Intelectuais negros; ativismo; luta antirracista; Florestan Fernandes; Associação Cultural do Negro