Resumo
“O trabalho não é uma mercadoria”: Um dos primeiros entendimentos desta máxima diz respeito à intermediação do emprego, apoiando políticas para extinguir as taxas cobradas aos trabalhadores por sua colocação e para incentivar o desenvolvimento de um serviço público de emprego. O artigo propõe voltar à uma das fontes da convenção das vagas como mercadorias, examinando o trabalho comercial realizado por agências de emprego privadas entre 1950 e 1975 para seduzir os que procuram emprego e convencê-los a pagar por um serviço de intermediação. Pode-se argumentar que o mercado de trabalho foi colonizado pela cultura do consumidor quando essas agências privadas de emprego importaram técnicas, códigos e expectativas normativas específicas para o universo do mercado consumidor de bens materiais.
Palavras-chave: Consumidor; Mercadoria; Intermediação do mercado do trabalho; Publicidade; Vagas