Resumo
Este artigo traz um relato das reflexões de Andrea Quintero, mãe de um jovem com autismo e se identifica como autista e que pretende promover o movimento da neurodiversidade, lutando pelo reconhecimento do autismo como uma divergência humana. Através de uma análise sócio-antropológica, baseada no pós-estruturalismo e em estudos etnográficos sobre o autismo, mostra-se, aqui, as zonas intermediárias do ativismo neurodivergente, onde ocorrem os pontos de negociação e disputa entre alguns sujeitos autistas, especialistas e organizações de pais. Além disso, esta pesquisa apresenta as críticas de Andrea Quintero à divisão entre adaptáveis e inadaptáveis em nosso tempo.
Palavras-chave: Autismo; Antropologia social; Neurodiversidade; Pais e mães; Ativismo político