Open-access DESMANCHAR O CINEMA: VARIAÇÕES DO FORA-DE-CAMPO EM FILMES INDÍGENAS1

DISSOLVING THE CINEMA: VARIATIONS ON THE OFF-SCREEN SPACE IN INDIGENOUS FILMS

Resumo

O artigo se dedica a um conjunto de filmes realizados por cineastas ou coletivos indígenas para demonstrar o modo variável como o fora-de-campo invisível se relaciona ao campo visível, fenomenológico. Trata-se assim de observar como o cinema é constituído pelas forças que atuam de fora para possibilitá-lo, mas também para desfazê-lo (ou, nas palavras de Divino Tserewahú, para "desmanchá-lo"). Tentaremos lidar de modo muito concreto com essa hipótese a partir da análise de sequências de cinco filmes: Urihi Haromatimape: Curadores da terra-floresta (2013); As hipermulheres (2011); Tatakox da Vila Nova (2009); Shuku Shukuwe: a vida é para sempre (2012) e Bicicletas de Nhanderu (2011).

Palavras-chave Cinema indígena; Vídeo nas Aldeias; Fora-de-campo; Divino Tserewahú; Performance

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