Resumo
Este artigo analisa Intrepid shadows, um dos oito filmes produzidos nos anos 1960 pelos Navajo como modo de revisitar as ideias imagético-conceituais que embasaram o projeto Navajo filming themselves, coordenado por Sol Worth e John Adair. As imagens produzidas pelo navajo Al Clah são tomadas como literalmente intrépidas, ao produzir relação direta entre cosmologia e dispositivos imagéticos. Exploro, assim, as relações entre premissas culturais e estrutura fílmica, bem como as consequentes conexões entre cosmologia e cinema como regimes sensório-imagéticos que atualizam, complementam, alteram e contradizem os modos de pensar/ver e ver/pensar.
Palavras-chave Cinema indígena; Cosmologia; Navajos; Imagem; Antropologia visual