Resumo:
Discutem-se neste artigo os processos de identificação e significação das masculinidades nas experiências narradas de jovens atletas de voleibol. Para isso, mobilizam-se as teorizações de Jacques Derrida, Judith Butler e Leonor Arfuch para produção e problematização de narrativas. Os relatos de dois sujeitos que se identificavam como homossexuais apontaram para a negação da orientação sexual e regulação de suas performatizações de masculinidade nos espaços de desenvolvimento do esporte. Ainda que apreendidos numa condição alta de precariedade, resistiam por agenciamentos diversos aos processos segregatórios que vivienciavam cotidianamente nos clubes.
Palavras-chave: masculinidades; homossexualidade; narrativas; pós-estruturalismo; voleibol