Este artigo analisa os filmes argentinos XXY (Luzia Puenzo, 2007) e O último verão da boyita (Julia Solomonoff, 2009) para indagar sobre o modo com que a intersexualidade pode ser lida a partir das conceitualizações de anatomopolítica individual e regulações populacionais que Michel Foucault descreve, principalmente em seus cursos Os anormais e Defender a sociedade, e em seu texto, História da sexualidade.
intersexualidade; cinema; biopolítica; anatomopolítica-biomedicina