Neste artigo se analisam comparativamente aspectos que foram problematizados politicamente no Brasil e na Argentina em relação à disponibilidade da anticoncepção cirúrgica feminina, entre outras técnicas de regulação da fecundidade. A análise se apoia na revisão bibliográfica e, para o caso argentino, em achados que emergiram de uma etnografia recentemente concluída, centrada na cidade de Buenos Aires. A partir daí, abordam-se o suceder de políticas e os aspectos tratados na produção bibliográfica sobre o tema em ambos os países. A análise revela núcleos de sentido e práticas comuns, assim como divergências.
anticoncepção cirúrgica feminina; políticas; direitos; Brasil; Argentina