Analises de LivrosANALISES DE LIVROS
A HISTORY OF NEUROPHYSIOLOGY IN THE 19th CENTURY. M.A. BRAZIER. Um volume (18 x 26,5 cm) com 265 páginas. Raven Press, New York, 1988.
Este livro já era aguardado por todos os que se interessam pela história das neurociências, dado que a autora havia publicado relato detalhada da neurofisiologia nos séculos 17 e 18. Agora, ela mostra a fase em que se formaram as bases ca neurofisiologia e se estabeleceu como campo definido, seus pioneiros vindo de areas mais avançadas naquela época como a neuranatomia, a neurologia e a neurocirurgia. Foi no século 19 que a presença de eletricidade no animal e no homem passou do descrédito à aceitação e. posteriormente, ao seu reconhecimento em diversos órgãos e seu estudo sistemático.
Brazier dispõe algumas seções de acordo com as escolas e algumas, segundo a área de estudo. Da escola italiana vemos desfilar, entre outros, nomes como Galvani, Nobili, Matteucci; da escola alemã, Von Helmholtz e Du Bois-Reymond; da escola russa, Bechterev e Wedensky. Das áreas divididas de acordo com os pontos de estudo, vemos as explorações da medula espinal, por Rolando, Golgi e Ramon y Cajal; a fisiologia experimental, por Magendie, Bell, Cla.jde Bernard e Müller; a eietrofisiologia, por Pflüger e Heidenhan; a procura de localização cerebral, por Gall e Golz; o auxílio dado pela mlcroscopia, por Baillager, Betz e Meynert; a possibilidade de estimulação elétrica de áreas especificas do cérebro, por Fritsch, Hitzig e Jackson; finalmente, a verificação da eletricidade espontânea do cérebro humano, por Caton, Beck e Von Monakow.
Em muitas descrições foram inseridos textos retirados dos trabalhos originais. As ilustrações são numerosas e mostram os autores, desenhos - muitos de próprio punho dos pesquisadores - ou fotografias dos experimentos, tornando a leitura cativante. Trata-se de um livro indispensável em toda biblioteca de neurologia. É um texto obrigatório àqueles que procuram conhecer melhor as raízes de sua pesquisa e de seu trabalho clínico.
RUBENS REIMAO
NEUROLOGY OF PREGNANCY. Ed. 2. JAMES O. DONALDSON. Um volume (23 x 15 cm) com 347 páginas. W. B. Saunders, Philadelphia, 1989.
Este é o 10º volume da série Major Problems of Neurology e surgiu 11 anos após sua primeira edição, em 1978 (Análise em Arquivos de Neuro-P.siquiatria 36:276, 1979). Neste livro, escrito per J. O. Donaldson, descrevem-se as afecções neurológicas que podem afetar a mulher grávida e, por outro lado, características que a prenhez pode determinar na evolução da enfermidade do sistema nervoso.
São 13 os seus capítulos, caracterizados por atualizadas revisões bibliográficas, que se iniciam por cuidadosa revisão da neuranatomia dos órgãos reprodutores femininos, acompanhada do estudo das respectivas aplicações clínicas. As eventualidades de compressão de nervos periféricos ou troncos nervosos, durante o parto, são estudadas em suas diferentes modalidades. Em capítulo sobre as miopatias na gravidez, é também estudada a miastenia gravis em suas diversas formas e seu tratamento. O estudo das desordens dos movimentos inclui, sucessivamente, a coréia gravídica, doença de Wilson, encefalite letárgica e, finalmente, a doença de Parkinson idiopática. Embora a doença de Parkinson idiopática surja na maior parte das vezes após a última gestação, 20 casos de gravidez foram registrados na literatura após o início dos sintomas; apenas uma dessas mulheres melhorou após o parto. O estudo das infecções na gravidez inclui a poliomielite, encefalite pelo herpes aimplex, panencefalite esclerosante subaguda, kuru, meningite tuberculosa, meningite criptococócica, listeriose, tétano, sífilis e a doença de Lyme (borreliose). O capítulo de esclerose múltipla (EM) durante a gravidez está bem cuidado e é interessante assinalar o binômio: efeito da EM sobre a gravidez/efeito da gravidez sobre EM. Anotações importantes versam sobre a amamentação da criança pela mulher com EM. Outro capítulo de interesse é o da doença cerebrovascular (DCV) durante a gravidez, sendo investigadas: a hemorragia subaraenóidea espontânea; a DCV isquêmica, em que são incluídas as diferentes causas do icto; tromboses venosas cerebrais, que constituem complicações do parto ou do puerpério; a síndrome de Sbeehan, nome dado ao hipopituitarismo pós-parto secundário o enfarte pituitario; fístulas carótido-cavernosas espontâneas. Neoplasias do sistema nervoso na gravidez são assunto de capítulo minucioso, sendo estudados tumores encefálicos e medulares. Clássicas também são as formas de pseudo-tumores cerebrais, impropriamente designadas hipertensão intracraniana benigna e que ocorrem, entre outras circunstâncias, na gravidez. Cefaléia e gravidez é tema cuidadosamente revisto. A epilepsia também é dos mais sérios problemas neurológicos enfrentados pelo obstetra, pois compromete cerca de 0,3 a 0,5% de todas as gestações. Os obstetras, por sua vez, hesitam no conselho que devem dar para esclarecer cs pais sobre possíveis efeitos da doença ou da medicação sobre o feto.
ROBERTO MELARAGNO FILHO
PAIN: MECHANISMS AND SYNDROMES (NEUROLOGIC CLINICS, Volume 7). RUSSELL K. PORTENOY, editor. Um volume (16 x 24 cm) com 445 páginas. W. B. Saunders, Philadelphia, 1989,
A despeito do conhecimento do sistema nervoso constituir base fundamental para o estudo e tratamento da dor crônica, relativamente poucos neurologistas se consideram especialistas em dor. Este fato, segundo Portenoy, deriva talvez do ponto de vista tradicional de que a dor é mais um sintoma a ser aliviado do que um distúrbio a ser compreendido.
Dos 13 capitulos que compõem este livro, os dois primeiros são reservados para revisão da neurofisiologia da dor (M. J. Hoffert) e para observações e especulações sobre o mecacanismo da dor (R. K. Portenoy). Uma classificação da fisiopatologia da dor é proposta, de modo a elucidar fenômenos específicos relacionados à dor em várias condições clínicas. A nevralgia pós-herpética é revista no capítulo 3 e o autor (C.P.N. Watson) salienta que, em virtude da habitual melhora com o tempo, o termo deve ser reservado para aquelas foi mas que ocorrem um mês após o herpes zóster. No capítulo 4, R. A. Sherman estuda na dores do coto e as dores do membro-fantasma salientando que, em ambas, existem mecanismos fisiopatológicos correlacionados; o decréscimo do fluxo vascular no membro-resíduo é registrado em ambas as condições como sensações de queimação ou de formigamentos; os tratamentos recomendados relacionam-se aos mecanismos subjacentes o incluem o emprego de vasodilatadores periféricos, relaxantes musculares e biofeedback. Polineuropatias dolorosas são o assunto do capítulo de Portenoy. Síndromes de dores por desaferentação são estudadas por G. Davar e R. Maciewicz: estas síndromes de dores neuropâticas ocorrem após lesão' do nervo periférico ou do SNC sômato-sensorial; difícil é a compreensão de sua fisiopatologia, provavelmente na dependência de alterações nas vias nociceptivas centrais, que se sucedem ao trauma inicial. G. H. Fromm revê a neuralgia do trigêmeo c as desordens correlacionadas. D. E. Moulin considera a dor como aspecto freqüente na esclerose múltipla bem estabelecida: dores crônicas habitualmente associadas a mielopatia, mais freqüentes nas mulheres e em pacientes idosos, cuja duração da doença ultrapassa 5 anos. K. Elliot e X M. Foley estudam aspectos neurológicos da dor em pacientes com neoplasias. S. Horenstein estuda a dor lombar crônica. No capítulo de cefaléias crônicas (J. R. Saper) sãc. estudadas novas perspectivas sobre as enxaquecas e outras síndromes de cefaléias crônicas. As dores miofaciais são estudadas por J. R. Fricton: esta síndrome é constituída de dores musculares regionais que se acompanham freqüentemente de fatores de risco comportamentais e psico-sociais. Finalmente, encerrando este interessante volume, S. V. Vasudevan estuda as perspectivas clínicas nas relações entre a dor e a invalidez.
ROBERTO MELARAGNO FILHO
IMIDAZOPYRIDINES IN SLEEP DISORDERS. J. P. SAUVANET, S. Z. LANGER, P. L. MORSELLI, editores. Um volume (16 x 24,5 cm) com 400 páginas. Raven Press, New York, 1988.
Os editores reuniram 171 colaboradores de 9 países em um simpósio com 47 trabalhos focalizando um grupo novo de hipnóticos, as imidazopiridinas. É uma publicação de importância fundamental pois, atualmente, as benzodiazepinas (BZ) são quase exclusivamente os únicos hipnóticos empregados. Em termos populacionais, é problema de grandes dimensões pois, pesquisas epidemiológicas mostram 3-8% dos adultos fazendo uso regular de hipnóticos e 10-17%, tomando ocasionalmente.
Os artigos se iniciam com aspectos farmacocinéticos das imidazopiridinas, mostrando que elas se ligam aos receptores pára BZ. Tais receptores estão, por sua vez, associados ao receptor GABA e aos canais de cloro, formando complexo supramolecular. A ligação imidazopiridina-receptor BZ estimula a afinidade do receptor GABA para o GABA, levando ao aumento da freqüência de abertura dos canais de cloro. Facilita, portanto, a transmissão mediada por GABA. Das imidazopiridinas com propriedades h;pnóticas, o Zolpidem foi o mais testado ia nível clínico e já se encontra disponível em vários paises. Os dados mostrados descrevem sua farmacologia e os efeitos sobre o sono, avaliados com polissonografia, tanto em voluntários como em normais. A contar com o relatado em vários artigos, as imidazopiridinas possuem algumas vantagens farmacológicas sobre as BZ, a saber: ausência de efeitos residuais, falta de insônia rebote, baixo potencial de comprometimento de memória e capacidade de aumentar os estágios 3 e 4 do sono, sendo este último observado em controles normais e em pacientes com insônia. Têm, da mesma forma, a vantagem de baixo desenvolvimento de tolerância.
Tempo e grande número d© investigações clínicas dirão, nos próximos anos, quais as aplicações reais deste novo grupo e suas indicações frente às BZ.
RUBENS REIMAO
BENZODIAZEPINE RECEPTOR LIGANDS, MEMORY AND INFORMATION PROCESSING. I. HINDMARCH, H. OTT, editores. Um volume (17,5 x 25,5 cm) com 317 páginas. Springer--Verlag, Berlin, 1988.
Um dos principais efeitos indesejáveis das benzodiazepines (BZ) é o comprometimento da memória. Inún:cras pesquisas são feitas atualmente no intuito de decifrar a fisiopatologia deste déficit e apontar as características que poderão predizer a capacidade de cada BZ para afetar a memória. Tal conhecimento talvez nos possibilite selecionar melhor, entre as diversas BZ, aquelas para uso como hipnótico, ansiolítico, miorrelaxante ou antiepiléptico.
Os artigos agrupados neste volume foram expostos em encontro em Porto Rico (1986). São inicialmente mostrados os que tratam de aspectos teóricos da memória e do processamento de informação. A seguir, são colocados os que focalizam a avaliação psicométrica dos efeitos das drogas. A terceira parte abrange aspectos clínicos e psicológicos. Chamo a atenção para o capítulo em que T. Roth e col. narram as relações entre sono e memória, demonstrando que o primeiro tem ligações diretas com o mecanismo de consolidação da informação. Apontam também a sonolência como fator importante de deleção de dados nos testes em que se procura objetivar o efeito das BZ na memória. Seguem artigos evidenciando efeitos das BZ no processamento de informações e retenção da memória.
Finalmente, é mostrado um campo cujo desenvolvimento é mais recente, aquele dos efeitos sobre a memória e processos cognitivos exercidos por substâncias com alta afinidade pelos receptores para BZ, porém sem efeitos farmacológicos (antagonistas) ou que tenham efeitos opostos aos das BZ (agonistas inversos). Dos antagonistas, as beta-carbolinas são as mais estudadas e aqui é descrito detalhadamente o seu emprego na investigação da memória.
RUBENS REIMAO
NEUROLOGY AND GENERAL MEDICINE: THE NEUROLOGICAL ASPECTS OF MEDICAL DISORDES. MICHAEL J. AMINOFF editores. Um volume (25 x 20 cm) com 819 páginas. Churchill Livingstone, Edinburgh, 1989.
Com a hipertrofia dos conhecimentos em todas as áreas da atividade humana e em particular da Medicina, derivou-se especialização exagerada, perdendo-se cada vez mais a visão do homem como um todo. Entretanto, é óbvio, o homem deve ser considerado em seu conjunto. O superespecialista cada vez mais se afasta, ao limitar-se à patologia de um único sistema.
O primeiro capítulo, Respiração e o Sistema Nervoso, foi escrito por R. P. Simon que aborda aspectos das relações recíprocas. São cada vez mais investigadas as relações entre a Cardiologia e a Neurologia, justificando-se a série de 9 capítulos sucessivos referentes às complicações neurológicas das cardiopatias: na afecção e em cirurgias aórticas (D.S. Goodin), nas cirurgias cardíacas (J.R. Hotson), em cardiopatias congênitas (G.S. Golden), em doenças cardíacas adquiridas e em arritmias (CD. Lambert), nas endocardites infecciosos (P.I. Lerner), na hipertensão (M.J.G. Harrison) e hipotensão postural (M.J. Aminoff), na parada cardíaca (K. Maiese e J.J. Caronna) e, finalmente, as manifestações cardiológicas de lesões agudas neurológicas (J.W. Norris). Norris acredita aue, em geral, as complicações cardíacas decorrentes de lesões intracranianas são subestimadas e, em decorrência, não diagnosticadas.
B.O. Berg encarrega-se do capítulo das síndromes neurocutâneas, grupo de afecções caracterizadas por sua natureza displásica e pela tendência a formação de tumores: são 5 principais grupos de afecções que, com a exceção da síndrome de Sturge-Webar, dependem de determinação genética, embora casos esporádicos sejam comumente descritos; Pão revistos aspectos das neurofibromatoses, da esclerose tuberosa, da doença de von Hippel-Lindau, da síndrome de Sturge-Weber e da ataxia-telangiectasia. As manifestações de doenças hematológicas são descritas por G.A.B. Davies-Jones: essas alterações podem afetar o sistema nervoso central e periférico por diversos modos, produzindo amplo espectro de perturbações neurológicas, que são divididas em diferentes grupos. São analisados os efeitos neurológicos de complicações metabólicas e imunológicas do mieloma, incluindo os macroglobulinemia (doença de Waldenstrom) e dos linfomas. Os linfomas intracerebrais primários são também revistos pois são constituídos, na maior parte das vezes, de grandes células histiocitárias, freqüentemente imunoblásticas. A encefalopatia hepática, assim como outras alterações neurológicas associadas a atecções gastro-intestinais são revistas por A.H. Lockwood. Raskin estuda aspectos neurológicos da insuficiência renal, insistindo na encefalopatia e na neuropatia urêmicas, bem como nas complicações dos transplantes renais. Manifestações neurológicas dos distúrbios eletrolíticos são analisadas por E. Riggs. Tireóide e Sistema Nervoso é capítulo de W.K. Abend e H.R. Tyler: estudam as complicações neurológicas das tireotoxicoses, e do hipotiroidismo. A associação diabete e sistema nervoso constitui o capítulo de A.J. Windebank e K.M. McEvoy. Complicações neurológicas que se correlacionam a outras endocrinopatias são estudadas por G-.M. Abrams e H.M. Schipper. J.B. Posner se encarrega das síndromes paraneoplásicas, reconhecendo que sua incidência é relativamente rara, embora sua prevalência seja de difícil avaliação. Posner e J. I. Dalatte estudam as complicações neurológicas da quimioterapia e da radioterapia. O capítulo sobre doenças do tecido conjuntivo. no que concerne a manifestações neurológicas, é da autoria de K.M. Shannon e CG. Goetz: são revistas as alterações dependentes de vasculites e de doenças vasculares do colágeno. As correlações entre a psiquiatria e a neurologia são o assunto de que foi incumbido M.R. Trimble: investiga as conseqüências psiquiátricas de doenças neurológicas e, a seguir, as manifestações neurológicas de doenças psiquiátricas; termina por concluir que a psiquiatria e neurologia constituem os dois lados de uma mesma moeda. Aspectos neurológicos do sono são assunto de capítulo especial (T. Riley). Desordens esfinetéricas s disfunções sexuais neurogênicas sãc capítulos de M. Swash e S. Mathers e de P.C. Gautier-Smith. Aminoff estuda a gravidez e desordens do sistema nervoso. F.L. Mastaglia analisa as desordens iatrogênicas do SNC. Álcool e Sistema Nervoso é trabalho de autoria de R.G. Messing e D.A. Greenberg. Complicações neurológicas de abuso de drogas são estudadas por G.A. Ricaurte e J. William Langston. J.H. Tureen e M.A. Sande estudam as afecções bacterianas do SNC em capítulo que engloba as meningite® agudas bacterianas e infecções parameníngeas. As manifestações neurológicas dependentes de infecções por espiroquetas são estudadas por A.R. Pachner c. a seguir, a tuberculose do SNC é abordada por J.M. Leonard e R.M. Dea Pres. L.E. Davis analisa as complicações neurológicas das infecções virais sistêmicas: são estudadas as moningites virais, encefalites e infecções crônicas do SNC, incluindo a pan-ence-falite esclerosante subaguda, herpes zóster, encefalomielites pós-virais, mielite transversa e mielopatias, neurite óptica, surdez em vertigem, síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barré. doença de Creutzfeldt-Jakob. As infecções fúngicas do sistema nervoso são estudadas por J.R. Perfect e David T. Durack. Infecções Parasitárias do SNC é capítulo de autoria de R.A. Salada, H. King e A.A.F. Mahmoud, incluindo infecções por protozoários e por helmintos, inclusive a neurocisticercose. Atual e de importância crescente é o estudo da disfunção neurológica dependente do vírus da imunodeficiência humana. Sarcoidose do SNC é estudada por D.H. Silberberg. Merece ainda menção o estudo de R.K. Olney sobre a neurologia do envelhecimento. Neste último capítulo são analisadas alterações relacionadas à idade, encontradiças ao exame neurológico de rotina. Concomitantemente, são revistas doenças neurológicas que diferem quantitativamente do envelhecimento normal. 15 o caso, como exemplo típico, da doença de Alzheimer. Finalmente, são revistas afecções neurológicas que diferem qualitativamente do envelhecimento normal. A reabilitação do paciente neurológico é abordada por J. Perry e M.A.E. Keenan.
Em resumo, trata-se de alentado volume digno de figurar não só na biblioteca do neurologista mas, também, na do clínico geral.
ROBERTO MELARAGNO FILHO
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
25 Maio 2011 -
Data do Fascículo
Jun 1990
